quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Paixões platônicas e teimosia

Sim, eu ando profunda ultimamente! Hahaha, mas é legal isso. Sinal q ando aprendendo bastante coisa, não? Sim :)

E o assunto de hj é... (pausa dramática) Teimosia! (aplausos da plateia)

(OK PAREI)

Seguinte. Sexta-feira eu finalmente me livrei de uma coisinha que vinha me incomodando há bastante tempo, que era um crush grande num grande amigo. Sabe, nas férias a gente se falava todo dia por MSN e eu achei que a atração que eu sentia por ele (da qual ele SABIA, mas a nossa amizade só se fortaleceu com isso; uma gracinha) tinha aumentado mais ainda, e que agora é que eu tava perdida mesmo.

Cara... Sexta a gente se encontrou pra almoçar, e fomos em uma turma bem grande pra uma lanchonete perto da escola (eu e o B. fazemos espanhol juntos, ainda por cima). E a gente teve que se dividir em duas mesas meio longe uma da outra, pq a turma era enorme, confere? Confere. E ficamos em mesas diferentes. Aí eu olhava pra ele, e juro, eu até tentei querer ir pra mesa dele. Acontece que o papo estava muito legal na minha mesa, e quando eu olhei pra cara de nada que ele estava (morrendo de sono, cansado, o caramba)... Sabe o que eu vi?

Vi o meu melhor amigo homem.

E só.

E acontece que foi aí que eu vi: desde terça (quando a gente se reúne pra estudar) eu estava me forçando a gostar dele como mais que isso. Veja bem, todos os outros caras que eu gostei acabavam se tornando uns verdadeiros idiotas depois. Ele não. Então eu meio que não tava acostumada a sentir as coisas acontecendo tão... Naturalmente, sabe? E pôxa, eu realmente achava que a gente combinava. Tinha todo um plano. Ficava lindo no meu porta-retrato mental.

Agora, desde que eu vi que amo profundamente ele, mas só como amigo... Meu porta-retrato mental está vazio. Eu não me imagino com ele nem com mais ninguém; todos aqueles cenários fofinhos a dois que eu imaginava agora foram deletados da minha mente; não tem mais como trabalhar neles. E sabe como eu me sinto com isso?

Livre.

É, livre! Eu olho pra ele e me sinto confortável agora, não fico vermelha nem me mordo de ciúmes quando vejo ele no maior papo com as amigas (de quem ele gosta do mesmo jeito que eu gostava dele, mas elas não correspondem), nem NADA! Tô livre, total!

E eu aprendi muita coisa. Na verdade, eu só estava meio que me agarrando a isso porque ficava legal no porta-retrato mental. E porque, sabe, "mais um cara que eu me apaixono, me desapaixono, e mais uma vez foi só platônico???". E porque eu achava que estava correndo o risco de começar a gostar de um outro amigo - que é comprometido - se eu admitisse que esse barco já tinha afundado.

Sabe do que mais? Eu vi esse "outro amigo" e nada. Graças a todos os santos eu vi que admiro por muitos motivos esse outro amigo, o F., inclusive pelo namorado incrivelmente fofo que ele é pra minha amiga, a C.. Mas pára por aí.

Outra coisa. E daí se eu gostei do B., desgostei do B., e nada aconteceu entre a gente? Cara, ele realmente seria ótimo pra mim. Mas tem outras pessoas que também seriam, certo? Certo!

E o porta-retrato mental?

FODA-SE O PORTA-RETRATO MENTAL. Eu decidi que não ia me apegar a um sentimento que NEM ERA DE VERDADE por uma fantasia, uma historinha que eu estava imaginando.

Pronto! Foi isso! Só queria dividir essa conquista com vocês. E dizer que, mano, se vcs estão se apegando a alguma coisa idiota porque acham que seria legal... Não façam isso! É besteira.

Aaah, ando tão feliz ultimamente! Tenho tido um monte dessas revelações bombásticas, como o que eu falei no post de ontem. Isso é tão legal *-*

Bom, mas eu tô saindo. Ainda tenho que arrumar o cabelo; dois dias de rabo-de-cavalo na semana são o máximo que eu aguento.

Beijos!

Um comentário:

Anônimo disse...

amei e isto esta acontecendo comigo a algum tempo parabens pelo Blog viu !