sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Trotes

Well, cá estava a Lari, pensando muito em como seriam os primeiros dias na faculdade. Uau, vamos todos aprender a ser médicos e toda essa coisa bacaninha.

Sabe o que eu tinha esquecido que existia?

O TROTE.

Aí eu tive um mini-infarto (enfarto? Enfarte? Infarte? Nunca sei escrever essa palavra) e depois fui procurar no Google, que afinal é onde se encontra a resposta para qualquer dúvida.

Os resultados não foram lá muito animadores.

Começou bem mal, com histórias de terror. Não, sério. Dizem que na Unifesp é o pior - pelo menos das que eu prestei. Coisas muito feias, muito feias mesmo. Todo ano tem gente que exagera e uns calouros acabam doentes ou morrendo. Forçar a beber ou usar drogas, fazer coisas extremamente nojentas e abusos físicos estão bem no alto da lista. Pelo que eu vi, pegam mais pesado com menino, mas não significa que as meninas sejam poupadas...

Aí eu tive outro infarto (spelling! Spelling!) e criei coragem pra procurar um pouco mais.

Por outro lado, tem um negócio da USP e da Unicamp que é o tal "trote cidadão" ou "trote solidário" ou o diabo a quatro. Isso é realmente bem legal; a Unicamp faz o tal trote voltado pra cidadania, desenvolvimento sustentável e essas coisas (em 2006 foi distribuição de canecas para os calouros) e a USP faz trotes solidários de acordo com a carreira. Por exemplo, Medicina é doar sangue, algo que eu já planejava fazer de qualquer forma quando fizesse 18 anos, então de boa.

O problema é que isso é o oficial, né. Sempre tem o paralelo, e o paralelo é bem feio.

Do péssimo ao legal, parece que o denominador comum nessa história inteira é banho de tinta - o que a gente fazia no prezinho, então ótimo. Ouvi falar de um negócio que as meninas tinham que passar a semana com a unha pintada da cor do curso, o que eu achei bem legal; trote inofensivo e algo que a gente já ia fazer de qualquer jeito. Tem aquela coisa também de chamar os calouros só de "calouro", sem nome; até aí beleza também. Tipo, tanto faz. Deve ser irritante, mas só...

Só espero sinceramente que pare por aí.

Saindo da segunda fase da FUVEST eu conheci um menino que me aconselhou a fazer aulas de defesa pessoal até chegar a faculdade. Duvido muito que vá fazer algum progresso com isso, mas posso tentar... Tô com medo do trote, galerinha.

Well, mas tomara que dê tudo certo.

Ah, what the hell! VAI DAR CERTO.

E pronto.

Se você compartilha esse medo... Well, best wishes pra você =)

Um comentário:

Larissa disse...

Olá! Temos o mesmo nome =D

Vi seu perfil no fictionpress, uma das suas fics está nos meus favoritos. Também dei uma olhada no fanfiction e acabei parando aqui.

Adorei seu post sobre o trote. Na boa, morri de medo quando entrei na facul. Faço Educação Física, estou no 2° período =)

É bom lembrar que Trote é crime. O meu foi bem leve, pintaram a gente, pedimos dinheiro, fizeram a gente andar de mãos dadas, fizemos uma sequencia de exercícios pensando que era uma prova (com a ajuda de um professor... terrível, neh?!), e os meninos tiveram que fazer cortes horríveis no cabelo ou raspar meio braço e meia perna. Mas foi divertido, todos gostaram.

Espero que você entre em medicina (era o que eu queria, mas mudei de idéia na época do vestibular) e que seu trote seja bem divertido, isso ajuda na união da turma.

Que comentário grande o meu, espero que não se importe. =D

Beijos, de Lari para Lari.
=)