terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sessão reclamação depois de meses sem vir...

É, pois é, quase dois meses que eu não apareço, e quando apareço é reclamando. Normal, normal. Não levem a mal não, a vida tá ótima. Um pouco estressante por causa das provas iminentes e tal, mas ótima. Enfim. Acontece que eu tô muito chateada com umas coisas idiotas que andam acontecendo (aconteceram, na verdade) e como não quero mais encher os piquás dos meus amigos com isso, resolvi desabafar no blog.

É que eu fiquei pensando em por que eu ainda me magôo com esse tipo de coisa, sabe? Era pra não estar mais nem aí. Era pra deixar dessa teimosia taurina e não sentir mais saudade, muito menos falta, muito menos me chatear com a pessoa fazendo desaforinho pra mim no blog dela. Mas fico. Fico bem chateada sim, porque simplesmente não dá pra entender o que foi que aconteceu, por que aconteceu, e principalmente por que raios a criatura acha que foi tudo minha culpa.

Quer dizer, tem dó. Ela sinceramente acha isso. A única coisa que eu fiz nessa história (além de relcamar um pouquinho demais, e principalmente me importar demais) foi não querer ser feita de idiota, mostrar um mínimo de amor-próprio e proteger os meus amigos - que, ao contrário do que eles pensam, parece que não sabem se proteger sozinhos.

E tem toda aquela coisa de eu ter dado umas mancadinhas capciosas aí com uns outros amigos, e ficar toda paranóica depois. O que me fez pensar bastante (enquanto deveria estar estudando, mas OK.) E aí me veio a pergunta... Será que é idiotice minha isso de me importar demais? Será que eu estou sendo boba de acreditar demais nas pessoas, de levar tudo isso muito a sério, de me preocupar demais se os meus amigos estão mal? Será que eu estou simplesmente sendo idiota de considerar alguns amigos quase meus irmãozinhos e meio que cuidar deles?

Pois é, fiquei um tempão pensando nisso. E aí eu descobri uma coisa.

Não, não é. Não é, sabe por quê? Oras, é simplesmente o meu jeito. E se eu me importo demais, tem gente que gosta. Tudo bem, eu posso sim mudar um pouco no sentido de não esperar muito das pessoas, de não me considerar irmã de uma pessoa que não gosta nem dela mesma (por isso precisa que os outros gostem) e essas coisas.

Mas vou continuar me importando tanto quanto, sendo carinhosa tanto quanto, e cuidando tanto dos meus amigos quanto sempre cuidei. (PS: em inglês essa frase sairia mais fácil u_u')

Sabe, recentemente eu tenho me aproximado bastante de uma amiga que tem o mesmo problema que eu, mas não demonstra quando se chateia, e a mané também extrapola; deixa as pessoas abusarem dela porque tem o coração grande demais pra dizer não. Sinto muito, eu não vou chegar a esse ponto (lutei anos pra sair desse ponto), mas estarei sempre cuidando de gente assim. Gente como eu, que se importa demais - apesar de essa pessoa em particular, que é uma das amigas que eu mais considero minha irmãzinha, ter uma séria falta de amor-próprio - e que vai sempre se importar, ponto final.

Quem confunde isso com falsidade, cinismo ou invasão de privacidade? Foda-se. É bom se afastar mesmo. Aliás, eu até gostaria que se afastasse mais, porque tem gente que é simplesmente uma erva daninha e pronto (metáfora que deve ter feito muito mais sentido pra mim do que pra vocês, mas isso é outra história) e que devia aprender a lidar com as pessoas antes de ser solta na sociedade. Esse tipo de gente não se importa; só se importa consigo mesma e olhe lá. Deus me livre de chegar perto disso.

Enfim. Partes disso foram indiretas, sim. Partes disso foram só desabafo meu. E 100% disso ninguém leu, porque foi um post emo e enorme. Azar. Postei porque quis e não pra ninguém ler ^^

Ufa, desabafo over... Até daqui a mais dois meses xD

Lari

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